Pelo pouco que fizeste, pelo tanto que simulaste e pelo muito que evitaste, nunca saberei se me amaste; não porque não pudeste e sim porque não quiseste.
Dentro em breve, ainda que dure a brevidade de décadas, lamentar-me-ei pelo que poderias ter sido e chorarás pelo que fui e rejeitaste. O tempo far-te-á considerar, mas este não volta atrás.
Indiferença no primeiro olhar, desejo no segundo, esperança e precaução no terceiro, insatisfação no quarto e conformação no quinto.
Para cada olhar uma lágrima e depois das lágrimas o sorriso meu. Ninguém me disse que seria fácil, eu sabia, mas agora passou e vai passar.
"Depois de mim virá quem de mim bom fará".
sexta-feira, 27 de março de 2009
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5 comentários:
Muito bom alfredo,adorei!!!
Alfredo, achei o teu blog simplesmente fantástico por dois motivos:
O primeiro é a elaboradíssima técnica que você utiliza para descrever com uma riqueza de detalhes fascinante o desenrolar de uma coisa simples, tornando a grandiosa. A segunda é o próprio ato de tornar algo simples, ao nosso ver, em algo complexo e abstrato, nos arremessando do lugar de onde vemos um mundo estático repleto de coisas simples e para nós, sem significado algum.
Particularmente gosto de apreciar esse tipo de leitura que nos revela coisas que desaprendemos a enxergar.
Visitarei o blog sempre que possível!
um grande abraço,
Joelmir Ramos
Excelente.
Agora falta fazer o da parte inversa.
Alfredo, adorei o seu blog.
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