terça-feira, 9 de março de 2010

D2sv4g1l^2s

F1z m53t4 t2mp4 q52 p2ns23 2m 5m1 m1n23r1 d3f2r2nt2 d2 2scr2v2r 5t3l3z1nd4 1 pr´4pr31 l´3ng51 p4rt5g52s1 c4m l3g23r1 1lt2r1ç~14. 23s q52 s5rg35 4 “d2sv4g1l^2s”, q52 ´2 4 pr´4pr34 p4rt5g5^2s s2m 1s v4g13s. N4 l5g1r d2l1s, c4l4c1m-s2 4s n´5m2r4s. C4m4 t2m4s c3nc4 gr1f2m1s q52 r2pr2s2nt1m 1s v4g13s, t2m4s 4s n´5m2r4s d2 5m 1 c3nc4 n1s p1l1vr1s d2st1 gr1f31 n4v1.

C4m4 s23 q52 1 c5r34s3d1d2 h5m1n1 ´2 3nf3n3t1, cr234 q52 m53t1 g2nt2 t2nt1r´1 d2sc4br3r 4 q52 2st´1 2scr3t4 1q53. 2st1v1 2scr2v2nd4 c43s1s m53t4 s´2r31s 2 r2s4lv3 br3nc1r 5m p45c4. V4c^2 d2v2 t2r p2rc2b3d4 q52 n4 f5nd4 n~14 2st´1 2scr3t4 n1d1, m1s q52 ´2 l2g1l, ´2. C1s4 t2nh1 l3d4 t5d4, f1ç1 5m1 pr4p1g1nd1 d2st2 bl4g, v1l25?!

segunda-feira, 1 de março de 2010

Língua Latina e Língua Portuguesa: Analogias e Contrastes III

“Para se saber sintaxe, deve-se conhecer bem a morfologia”. Com essas palavras, a professora Flora iniciou sua aula do dia 27/02/2010, observando que Fonologia + Morfologia + Sintaxe = Gramática. Inicialmente far-se-á uma revisão da morfologia com análise sintática de frases simples, e só depois, quando a sintaxe for estudada, é que se analisarão frases mais complexas. Os principais tópicos abordados nesse dia foram: sujeito, complemento nominal com a preposição de, objeto indireto com as preposições a e para, objeto direto e verbos de ligação.

A primeira frase analisada nesse dia foi O livro de Maria é interessante , em que o O é um adjunto adnominal do sujeito; livro é o núcleo do sujeito; de Maria pode ser um complemento nominal ou um adjunto adnominal preposicionado, considerando que Maria pode ser autora, leitora, portadora ou proprietária do livro. Fez-se questão de nomear de Maria como um adjunto adnominal preposicionado, para diferenciá-lo de um adjunto adnominal formado por um adjetivo, como em interessante.

Ressalta-se que não é simples a diferenciação entre adjunto adnominal e complemento nominal. Em certos casos, por ser a frase ambígua, faz-se necessário que se entenda o real significado para uma análise adequada, como no exemplo A resposta do aluno foi satisfatória. Caso se interprete a frase como “O aluno respondeu”, do aluno será um adjunto adnominal. Caso se interprete a frase como “O aluno foi respondido”, do aluno será um complemento nominal. Para se escrever bem uma redação, com lógica e concatenação de ideias, devem-se conhecer os instrumentos da morfossintaxe.

O exemplo O livro do meu menino é interessante trata da diferente classificação que o Latim tem para o vocábulo meu. Em Português, meu é classificado morfologicamente como um pronome possessivo; do menino é um adjunto adnominal preposicionado ou um complemento nominal. Em Latim, meu é um adjetivo possessivo, visto que acompanha o substantivo. No exemplo O livro do meu menino é ruim, mas o teu é interessante,o vocábulo teu é um pronome possessivo em Latim, visto que substitui o substantivo livro.

Em certo momento, a professora pediu que seus alunos citassem exemplos de frases com objeto indireto. Os exemplos foram: 1) Necessito de uma nova gramática; 2) Preciso de sua ajuda; 3) Gosto de teu vestido; 4) Comprei flores para minha mãe e 4) Entreguei o livro ao Paulo. Para a maior parte dos gramáticos brasileiros, “de uma nova gramática”, “de sua ajuda” e “de teu vestido” tratam-se de objetos indiretos, com exceção de Bechara, que os vê como complementos relativos, visto que não podem ser substituídos pelo pronome oblíquo lhe. Segundo a gramática latina, dos cinco exemplos citados acima, os verdadeiros objetos indiretos são “à pátria” e “ao menino”, por serem os seres a quem se destina a ação verbal.

Semelhantemente, nos exemplos 1) Eu sou útil à pátria e 2) Agi contrariamente às regras, tem-se objetos indiretos em “à pátria” e “às regras”. Em Português, à pátria e às regras são complementos nominais. Já no exemplo Eu falo de você, tem-se em de você um objeto indireto do Português, mas um adjunto adverbial de argumento do Latim.

Ao término da aula, fez-se uma lista dos verbos de ligação e em seguida analisaram-se frases em que esses mesmos verbos têm outra transitividade, como se vê nos exemplos seguintes. Em João ficou em Roma, o verbo ficou, que tradicionalmente é de ligação aparece como intransitivo. Observou-se que em Latim não há tantos verbos de ligação como em Português. Apenas o verbo sum, es, esse, fui, que pode ser traduzido como ser, estar, haver, existir ou morar é de ligação em Latim.