domingo, 1 de junho de 2008

Desenvolvimento sustentável e/ou preservação da natureza

Ultimamente, fala-se muito em responsabilidade social e desenvolvimento sustentável. Isto pode ser ouvido nos noticiários, nas campanhas publicitárias de grandes empresas, no discurso de Organizações Não-Governamentais e em muitos outros lugares. Esse discurso politicamente correto nem sempre é transformado em ações que realmente mudem o comportamento da sociedade e garantam a qualidade de vida na Terra.

Por meio deste texto, tenta-se descrever os conceitos de responsabilidade social e desenvolvimento sustentável e sugerir estratégias que toda a sociedade pode adotar para, em conjunto, reverter o quadro de destruição do planeta e o comprometimento da qualidade de vida das gerações futuras.

A busca por desenvolvimento, poder e bem-estar não pode deixar de lado a relação de dependência que se tem com o planeta, que é a grande casa da humanidade. A Terra é viva e possui seus próprios ciclos de regeneração. Por mais que a tecnologia se desenvolva e que o conceito de certo e errado se transforme, não se pode alterar o que foi criado pela natureza. O consumismo desenfreado e o desejo de acumular riquezas não podem ser uma justificativa para a utilização mal planejada dos recursos naturais e destruição daquilo que não foi construído por mãos humanas.

Salvar o planeta é dever de todos, governos, empresários e cidadãos. Não se deve esperar que o outro comece as mudanças, mas cada um deve fazer aquilo que é esperado de quem realmente se preocupa com o futuro de toda a sociedade

Pode-se compreender desenvolvimento sustentável como um modelo econômico que consiga unir riqueza, bem-estar social e ações que visem à preservação da natureza e à diminuição das agressões causadas pelas atividades econômicas. Para colocar isso em prática, governo e grandes empresas devem assumir um compromisso de cooperação mútua. Estas devem devolver para a sociedade algo além dos produtos e serviços e, com isso, garantir a qualidade de vida de seus consumidores, clientes e usuários de uma forma mais ampla. As linhas de produção, os produtos desenvolvidos, a emissão de dejetos, as fontes de energia e muitos outros itens devem contribuir para a continuidade das riquezas naturais, ou, pelo menos, para a não-agressão. O governo, por sua vez, pode oferecer incentivos fiscais às empresas que realmente se engajarem na proteção ao meio-ambiente.

Responsabilidade social seria um conjunto de medidas que podem e devem ser tomadas por toda a sociedade para colaborar na manutenção da preservação da natureza e de tudo aquilo que possa gerar bem-estar social. Dentre outras medidas, a população pode, por exemplo, economizar água e energia elétrica; evitar o consumo de produtos que possuam gás CFC em sua fórmula; separar o lixo reciclável; não jogar lixo nas ruas; utilizar produtos e serviços de empresas que tenham responsabilidade social; boicotar produtos de empresas irresponsáveis; não fazer queimadas; não soltar balões; dar preferência a transportes coletivos, diminuindo o volume de carros particulares nas ruas e regular seus carros para que emitam menos gases poluentes.

Os cuidados com a preservação da natureza devem ser uma preocupação de todos. Os discursos não têm poder de mudar a realidade, somente a mudança de comportamento pode reverter o quadro de destruição gradativa do ar, das águas e do solo. Os meios de comunicação e o governo têm a responsabilidade de conscientizar a população e esta precisa assumir uma postura ativa para salvar o planeta de ser destruído por mãos humanas.

A natureza demora muito tempo para se livrar dos problemas causados pela poluição, por isso, deve-se assumir uma postura responsável para que, pelo menos, o quadro se estabilize. Deve-se deixar para as futuras gerações um planeta mais bonito e rico do que o que encontramos. A responsabilidade social pode salvar o planeta e todos os que precisam dele para viver.